A polidactilia é uma anomalia congênita caracterizada pela presença de dedos extras nas mãos ou nos pés. Essa condição pode ocorrer de forma isolada ou ser parte de uma síndrome genética mais abrangente. A polidactilia é relativamente rara e pode afetar um ou ambos os membros, podendo ser unilateral ou bilateral.
Quando se trata de um corte no dedo, existem alguns pontos importantes a serem considerados. Sempre é recomendado procurar a orientação de um médico ou profissional de saúde para obter um diagnóstico preciso e conselhos adequados.
A polidactilia é geralmente causada por uma alteração genética durante o desenvolvimento fetal. Existem várias formas de polidactilia, e as causas específicas podem variar. Em alguns casos, a condição pode ser hereditária, sendo transmitida de pais para filhos. Outras vezes, a polidactilia pode ocorrer devido a mutações espontâneas que ocorrem durante a formação do embrião.
Existem dois tipos principais de polidactilia:
A polidactilia também pode ser classificada de acordo com o número de ossos que apresenta.
O cirurgião de mão irá avaliar qual polegar é mais desenvolvido (dominante), geralmente o polegar mais ulnar (do lado do indicador) é o mais dominante.
Quando os polegares são bem assimétricos e com mobilidade diferente, não haverá muita dúvida em dizer qual polegar é mais dominante. Porém quando o recém nascido nasce com dois polegares bem simétricos, se inicia o desafio em escolher qual polegar será o dominante.
Existem alguns pontos a serem avaliados: qual polegar é maior, qual polegar apresenta melhor articulação, qual polegar apresenta melhor mobilidade e por último aguardamos a criança descobrir o polegar (12 a 18 meses) e iremos avaliar qual polegar a criança mais utiliza como pinça.
O tratamento da polidactilia depende da gravidade da anomalia e das necessidades individuais do paciente. Em casos mais leves, onde o dedo extra não causa problemas funcionais, estéticos significativos ou até mesmo o Bullying, pode ser apenas uma questão de acompanhamento médico regular sem intervenção cirúrgica.
A cirurgia de polidactilia é indicada principalmente em casos em que o dedo extra causa problemas funcionais, dificulta a realização de atividades diárias ou causa desconforto psicológico para o paciente (bullying) . A decisão de realizar a cirurgia é geralmente tomada após uma avaliação completa do caso pelo cirurgião e a equipe médica.
A cirurgia para polidactilia varia de acordo com o tipo e a complexidade da anomalia. O procedimento geralmente envolve a remoção cirúrgica do dedo extra, seguida da correção de tendões, músculos, ligamentos e outros tecidos circundantes para garantir uma função adequada da mão ou do pé após a cirurgia.
O objetivo da cirurgia é obter uma aparência estética satisfatória, bem como restaurar a funcionalidade da mão ou do pé. A cirurgia pode ser realizada em crianças, mas em alguns casos, o cirurgião pode optar por adiar a intervenção para quando a criança estiver mais crescido.
É importante ressaltar que cada caso é único, e o tratamento deve ser personalizado de acordo com as características individuais do paciente e a recomendação médica.